3 de ago. de 2012

História da Semana - Little Boy (Bomba Atômica de Hiroshima)



Little Boy ("menininho", ou "rapazinho", em português) é o nome de código de uma bomba atómica largada sobre Hiroshima, no Japão, na segunda-feira dia 6 de agosto de 1945. Após ter sido largado a partir do avião denominado Enola Gay (um modelo B-29 Superfortress) pilotado pelo então tenente-coronel Paul Tibbets, a cerca de 31.000 pés (9.450 m) de altitude, o engenho explodiu aproximadamente às 8h15 da manhã (hora local) a cerca de 600 m do solo, com uma explosão de potência equivalente à de 13 Kilotons de TNT.


Foi a primeira das duas únicas armas nucleares que foram utilizadas em guerra.


A Mk I "Little Boy" tinha 3,0 m em comprimento, 71 cm de largura e massa de aproximadamente 4.400kg. O projeto tinha um mecanismo igual ao de uma arma para explodir uma massa de urânio-235 e três anéis de U-235, iniciando uma reacção nuclear em cadeia. Continha 64 kg de U-235. O urânio foi enriquecido nas enormes fábricas de Oak Ridge, no Tennessee, durante o Projecto Manhattan.


Aproximadamente 70.000 pessoas foram mortas como um resultado direto da explosão, e um número equivalente de pessoas foram feridas. Um maior número de pessoas foram morrendo após a explosão devido ao resultado de radiações após o ataque por causa de cancro.[1] Também muitas mães grávidas perderam os seus filhos e noutros casos as crianças nasceram com deformações.


Não existe consenso sobre o real número total de vítimas mortais, debate em relação ao qual podem ser obtidas informações nos seguintes sites sobre esta questão: [1] e [2].


Uma vez eu li um livro chamado "Não se Esqueçam da Rosa", que fala sobre uma garota descendente de Japoneses (pai Japones com o nome de Akio [que era um sobrevivente do ataque a Hiroshima] e mãe Brasileira chamada Maria), ela se chama Hanako. Aos 13 anos começa a ficar cada vez mais cansada e fraca, os médicos descobrem que a radiação a que Akio foi exposto causou um problema em suas células reprodutoras e ele passou isso para a filha... Hanako teria que aproveitar o melhor da vida enquanto fosse tempo, pois seus ossos iriam "esfarelar" com o tempo, ela não poderia mais andar nem fazer mais nada... Hanako fica entre a vida e a morte... O que mais temiam era que isso passasse para suas outras filhas (Mieko e Yoshiko) ou que os filhos delas tivessem esse problema... Uma família inteira destinada ao mesmo futuro...





Um livro realmente ótimo, Hanako tem reflexões e se compara com Anne Frank... ela diz que as duas são vítimas da mesma guerra, mesmo a história se passando 40 anos depois... Recomendo esse livro para todos!

By: Rafaela

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